Orçamento Financeiro das Prefeituras - Cada Vez Menor.

24/11/2015

O demonstrativo do comportamento orçamentário e financeiro das prefeituras em todo o País mostra uma realidade cada vez mais presente: Os municípios estão em situação crítica! Citamos como exemplo a Prefeitura de Pirangi que, fazendo uma comparação entre os anos de 2014 e 2015, mais especificamente entre os meses de janeiro a outubro, percebe-se o quanto o município vem perdendo na sua arrecadação, segundo dados do Betha Sistemas.

 

 

2014                                                            2015

Mês Receita                                         Mês Receita

 

Janeiro R$ 3.104.880,83 Janeiro R$ 2.506.563,17 -20%

Fevereiro R$ 2.360.977,35 Fevereiro R$ 2.110.623,97 -11%

Março R$ 2.041.196,75 Março R$ 2.871.409,38 + 29%

Abril R$ 1.803.785,66 Abril R$ 1.772.126.24 - 2%

Maio R$ 2.880.043,22 Maio R$ 2.192.103,98 -24%

Junho R$ 2.105.774,46 Junho R$ 2.363.037,35 +11%

Julho R$ 3.113.252,99 Julho R$ 1.967.512,28 -37%

Agosto R$ 2.929.069,80 Agosto R$ 1.734.150,95 -41%

Setembro R$ 2.037.486,64 Setembro R$ 1.825.925,71 -11%

Outubro R$ 2.982.078,47 Outubro R$ 1.767.479,93 -41% 

Ou seja, são R$ 4.250.610,00 (quatro milhões, duzentos e cinquenta mil e seiscentos e dez reais) a MENOS em apenas 10 meses. Em diversas prefeituras do país, esta redução no orçamento está trazendo sérias consequências. Em muitas delas os serviços básicos estão comprometidos.

Atrasos nos pagamentos dos servidores e fornecedores, redução do horário de funcionamento, fechamento de secretarias, demissões de funcionários comissionados, cancelamento de horas extras, renegociação de contratos entre outras, já fazem parte da rotina das prefeituras na região.

 

Taquaritinga, Jaboticabal, Santa Rosa de Viterbo e diversas cidades de menor porte estão sofrendo com as dificuldades. O aumento nos gastos com energia elétrica, combustíveis e a queda inesperada de repasses, principalmente do Fundo de Participação dos Municípios (FPM), afetou as contas públicas. Cansados das promessas não cumpridas sobre uma repartição justa dos tributos e, em muitos casos, à beira da falência, prefeituras do Brasil inteiro estão se mobilizando junto as suas Associações, para tentarem amenizar a situação que, segundo analistas, tende a piorar em 2016.