06/02/2017
O prefeito Luiz Carlos de Moraes terá de enfrentar muitos desafios ao longo dos próximos quatro anos. A começar pelas contas no negativo. Um relatório contábil recente mostra a real situação financeira que se encontra o município. De acordo com a análise financeira, a administração municipal, em Pirangi, começa 2017 com uma dívida de R$ 443 mil. Segundo o levantamento, a gestão anterior deixou em caixa R$ 883 mil livres para cobrir despesas em geral, no entanto, esses recursos não seriam suficientes nem mesmo para quitar uma folha de pagamento dos servidores municipais, estimada em cerca de R$ 889 mil, incluindo os encargos. Por outro lado, considerando que existem dívidas de 2016 e de anos anteriores, no valor de R$ 1,32 milhão, a Prefeitura acumula um débito total de R$ 443.212,65. Entre os valores há subvenções a pagar ao Hospital José Pirondi, Craj e asilo, além de fornecedores diversos. Os outros R$ 1,7 milhão existentes nos cofres públicos são recursos vinculados dos governos estadual e federal, que não podem sofrer remanejamento para saldar outras despesas que não sejam aquelas já previamente destinadas, conforme convênios. O dinheiro das contas vinculadas, os recursos da repatriação e a devolução da sobra do duodécimo da Câmara ajudaram o então prefeito Brás de Sarro a fechar as contas com superávit.